Quando os OVNIs atacam

Quando os OVNIs atacam

Imaginar que seres vindos de outros mundos nos atacam nunca foi um problema para a humanidade. A cinematografia mundial está recheada de histórias desse tipo, histórias que são o reflexo não só de nossos temores mais primitivos quanto ao desconhecido, como também uma extrapolação de nossas próprias condutas agressivas. Porém nesta fantasia os OVNIs também participam, existindo casos onde a ficção parece tomar forma de realidade.

 

Equipe Terra OVNIs


 Desde as primeiras histórias em quadrinhos do princípio do século XX até o radio teatro de Orson Welles, A Guerra dos Mundos, e desde produções televisivas como Os Invasores ou Arquivos  X, até o filme campeão de bilheteria Independence Day, sempre de uma forma ou outra, se associou a visita de alienígenas a nosso mundo com a violência e intenções malévolas de dominação que os extraterrestres teriam com o objetivo de exterminar a humanidade.
Porém para ser francos, raras vezes os ufólogos se tem topado com fatos ou relatos que deem conta de algum tipo de violência na manifestação de um OVNI e, quando esta existiu em algum grau, em geral foi em resposta ao comportamento agressivo muito próprio do ser humano. Ainda assim, os casos existem e é válido tomar certos resguardos frente a uma manifestação que, depois meio século de investigação, ainda permanece um mistério.



O primeiro caso

 Provavelmente a primeira vez que se atribuiu a um OVNI uma ação violenta, foi depois a morte do capitão Thomas Mantell, em 7 de janeiro de 1948 nos Estados Unidos. A morte de Mantell gerou inúmeras interrogações – muitas das quais permanecem até nossos dias – e se transformou em um dos relatos mais insólitos da ufologia mundial.

Tudo começou quando um policial rodoviário de Kentucky alertou a torre de controle em Godman Field, perto de Fort Knox, que alguns residentes das localidades de Maysville, Owensboro e Irvington, haviam denunciado a observação de um OVNI vindo do Oeste, percorrendo um caminho irregular, a  uma altura muito baixa. Entre as numerosas testemunhas que puderam observar o estranho objeto se encontrava inclusive o comandante da base aérea, que junto a outros funcionários militares teve a visão do OVNI desde as 13:20 horas. Segundo as inúmeras descrições feitas pelas testemunhas, o objeto era branco e, embora não exista consenso na sua forma, esta foi descrita como a de uma casquinha de sorvete ao contrário ou como a de um guarda-chuvas. O céu desse dia estava sem nuvens, porém com neblina. Às 14:45 horas, seis aeronaves F-51 da Guarda Nacional da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), se aproximavam da base em formação de vôo. Os pilotos foram imediatamente interrogados por rádio sobre a observação do OVNI. Uma das aeronaves tinha pouco combustível e aterrizou, enquanto que as outras, comandadas pelo capitão Mantell, foram atrás do objeto desconhecido.
A 4.500 metros de altura, duas das aeronaves deixaram a perseguição e retornaram a Goddman. Já não restava oxigênio nos aviões, algo que segundo as normas da USAF tinha que ser utilizado em vôos acima dos 4.200 metros. Mantell comunicou à torre da base por rádio que o OVNI era “metálico e de um tamanho tremendo“. Quando os aviões se encontravam a 6.600 metros de altura, outros dois abandonaram a perseguição. Só Mantell prosseguia em seu empenho. Ao retirar-se, um dos pilotos informou por rádio ao capitão, porém este não respondeu e não houve contato com ele novamente. Sua avião continuou subindo e minutos depois, cerca das 15:15 horas, se perdeu de vista. Às 17:00 horas, depois uma frenética busca do piloto perdido, seus restos e os de seu avião foram encontrados em uma granja próxima a Franklin, Kentucky. Seu corpo estava dentro da aeronave e o relógio de pulso que portava se havia detido às 15:18 horas, hora que foi tomada como o momento do impacto.

 

 
Imediatamente começaram os rumores, Mantell parecia ser a primeira vítima de um encontro com um OVNI. Entre outras histórias, se argumenta que o OVNI, vendo a proximidade do piloto, havia disparado um raio destruindo sua aeronave, um rumor que sobreviveu ao passar dos anos e se transformou em um verdadeiro mito da ufologia. Se bem que é muito provável que o piloto tenha desmaiado enquanto seu avião continuava em ascensão até que, também por falta de oxigênio, o motor morreu, caindo vertiginosamente até bater com o solo.

A USAF explicou em primeira instância que o OVNI observado nesse dia era o planeta Vênus, posteriormente disse que na realidade Mantell havia perseguido um balão meteorológico, porém nenhuma das causas expostas podia explicar o observado por dezenas de testemunhas e pelos pilotos. Thomas Mantell se transformou então na primeira vítima de um confronto com um OVNI.

CASO NO BRASIL

Se no caso Mantell não está claro se existiu ou não violência por parte do OVNI, o ocorrido em novembro de 1957 no Forte de Itaipú, no Brasil, não deixa lugar a dúvidas.
Aproximadamente às 2 da manhã dois guardas do Forte de Itaipú viram uma luz brilhante encima deles. Pensaram que haviam divisado uma nova ou a explosão de uma estrela, porém se deram conta imediatamente de que estavam observando um objeto que descia diretamente em sua direção a grande velocidade. A uns 360 metros de altura, o OVNI reduziu sua velocidade e baixou lentamente até alcançar uma altura aproximada de 6 metros.
Os guardas puderam apreciar que dentro do resplendor alaranjado havia um objeto circular, de uns 30 metros de largura que parecia mover-se sob controle inteligente. Ainda que ambos guardas estivessem armados, nenhum deles fez gestos agressivos para o OVNI. Este, em troca, pareceu fazê-lo contra eles.
Ouviram então um zumbido, como o que produz um gerador e instantaneamente foram alcançados por uma onda de calor calcinante. Não houve chamas nem raios visíveis, somente uma sensação instantânea de queimação; os guardas sentiam como que seus corpos se incendiassem.
Seus gritos alertaram à tropa porém, antes que pudessem organizar-se, uma falha elétrica mergulhou a base na escuridão. Pouco depois, quando o calor desapareceu e voltou a energia, os soldados viram o reluzente OVNI sumindo no céu. Os desditosos guardas estavam em condições penosas e suas queimaduras requereram atenção médica considerável.
Os militares brasileiros se sentiram tão preocupados que pediram assistência aos Estados Unidos e, oficialmente, o caso nunca foi encerrado.



Civis Afetados


 Mas não só militares enfrentaram um OVNI mal-humorado. Em 13 de agosto de 1967 na localidade de
Pilar de Goiás, no Brasil, ao redor das 04:00 horas da madrugada, Ignacio de Souza e sua esposa Louiza voltavam para casa no rancho onde Ignacio trabalhava, localizado a uns 250 km de Brasília. O lugar que era bastante grande, possuía inclusive uma pista de aterrissagem onde os Souza viram três pessoas, que segundo o relato da mulher usavam trajes muito justos, de cor amarela, e se encontravam fazendo movimentos como se balançassem. Os três seres viram os Souza ao mesmo tempo e se aproximaram.
Então Ignacio notou a presença de uma estranha nave “como um tanque girando” no caminho. Aterrorizado, sacou o revólver 44 que portava e começou a disparar contra o objeto. De imediato, um raio de luz proveniente da nave atacou Ignacio, atingindo sua cabeça e ombros. Os estranhos seres, por sua vez, correram para a nave, depois do qual esta se elevou e desapareceu no céu.
Souza desenvolveu de imediato sintomas de náuseas e tremores e foi levado a Goiania, que fica a 290 quilômetros de distância para ser atendido por um médico. O médico, depois alguns exames, diagnosticou leucemia e refugou a historia do OVNI e dos alienígenas, achando que era apenas uma alucinação. Souza, que havia sido um homem forte e são até o ocorrido o fato, faleceu o 11 de outubro de 1967.

Estados Unidos

A 23 anos do caso Itaipú e 13 da morte de Souza, outro acontecimento viria a reafirmar estas histórias, porém teria lugar a milhares de quilômetros de distância, nos Estado Unidos.
Conhecido como o caso Cash-Landrum, este incidente não teve um desenlace real até passados quase vinte anos depois de ocorrido. Soa incomum, mas assim é. O citado desenlace foi dramático, e também foi o ponto final de uma longa enfermidade provocada por um artefacto estranho.
Segundo as testemunha, eram aproximadamente as 20:45 horas do dia 29 de dezembro de 1980, quando Betty Cash, de 50 anos, sua amiga Vicky Landrum, de 57 anos, e o neto desta, Colby, de 7 anos, circulavam por uma estrada próxima à cidade de Houston, em Texas.


De repente, a monotonia de sua viagem foi quebrada pela presença de uma estranha luz no céu que acabou situando-se a escassos 50 metros de onde circulava o carro. As três testemunhas puderam apreciar a forma de diamante do objeto, assim como sua brilhante cor prateada. O ruído que emitia aquela nave era ensurdecedor. As mulheres detiveram o veículo, já que dentro do mesmo se começava a notar uma sufocante onda de calor. Devido a este intenso calor, Betty saiu do veículo seguida de Vicky, com o propósito de tomar ar. Enquanto isso, seguiram contemplando aquele objeto, que finalmente começou a se afastar ao mesmo tempo que se notava a presença de mais de 20 helicópteros que tentavam dar caça ao artefato. Estes helicópteros não usavam emblemas nem nada parecido, e eram de cor negra.


Algumas horas depois do incidente, as três testemunhas iniciaram a padecer dos primeiros sintomas. Betty, que foi a que mais se manteve fora do carro durante o avistamento, teve vômitos e dores de cabeça. Ademais, iniciaram a sair umas estranhas queimaduras em sua pele e cabelo. A consequência disto foi que teve que ser internada  em um hospital em duas oportunidades.
Por sua vez, Vicky teve diagnosticadas cataratas e Colby sofreu de dores nos olhos e algumas náuseas.
Mas o pior diagnóstico foi o de Betty, padecia de câncer. E dezenove anos depois, após uma vida cheia de dores e sofrimentos desde o encontro com o OVNI, Betty Cash faleceu engrossando a pequena lista de vítimas mortais dos OVNIs.
Temos de considerar que, sem ter em conta a natureza da nave vista pelas testemunhas, não cabe dúvida de que os “donos” da mesma atuaram contra a segurança daqueles inocentes que “casualmente” passavam por ali e se encontraram com o desconhecido.
O retrospecto de casos como os mencionados dá conta de uma realidade menos alegre dos avistamentos de OVNIs ou de seus supostos tripulantes. Por certo que a magnitude destes incidentes não tem relação alguma com a violência alienígena apregoada pela ficção científica, mas efetivamente um encontro com OVNIs pode não ser uma  grata experiência, e pode, inclusive, transformar-se em uma experiência fatal.
Fonte: Terra Chile
Tradução: Andréia Tscheidel
mas andes
Ufólogo e integrante do Grupo de Amigos que Estudam Mistérios e Ufologia criado em 1997, atuando em Guarujá e região, efetuando pesquisas nas áreas de ufologia e espiritualidade, e suas diversas ramificações. Quando os OVNIs atacam.
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