Caso de abdução ocorrido na cidade de Sarandi (RS), em junho de 1967. Artigo originalmente publicado no Boletim Especial 1975 da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV)
(SBEDV - Pesquisa)
Introdução
Dirceu Góes morava nos arredores da cidade de Sarandi (RS), no entrocamento do caminho que leva à Palmeira das Missões. Era biscateiro. Às 21 horas de uma noite fria de junho de 1967, ele voltava do trabalho quando , a uns 200 metros de sua residência, viu uma bola luminosa a 30 metros de altura e pensou que fosse o que os habitantes daquela região chamam de "Boi-ta-tá" ou "Mãe d'Ouro". Aquilo desceu até uns 10 metros do chão e parou, projetando um facho de luz para baixo e, em movimento helicoidal em torno desse raio, guardando sempre a distância de 30 ou 40 centímetros do mesmo, desceram rapidamente dois seres de uns 85 centímetros de altura.
Paralisado pela surpresa, não pode reagir quando os pequeninos passaram-lhe por baixo dos braços uma fita, içando-o para dentro da bola luminosa, através de um buraco circular na parte inferior do aparelho. Um terceiro tripulante pegou-o em cima e o colocou num pequeno assento de um pé só, soltando-o sem seguida a fita que o amarrava. Logo após, foi projetado do teto da cabine, através da abertura no piso, um raio de luz, em torno do qual subiram os 2 tripulantes que estavam em terra, sempre com os olhos voltados para o facho luminoso e em movimento helicoidal, conforme aconteceu na descida.
DENTRO DA NAVE
Dirceu observou que o recinto, do tamanho de "uma ampla cabine de caminhão", não media mais do 1,50 de altura pois, quando em pé, ele que tinha 1,64m precisou curvar-se. os três cosmonautas tinham o rosto arredondado, olhos azuis, boca, nariz e dentes proporcionais à sua estatura, segundo o padrão humano. Cabelos ruivos e lisos. Usavam roupa cinza, de gola alta, cobrindo o pescoço. Cinto de mesma cor. Os sapatos eram uma continuação da roupa.
Falavam-lhe e conversavam entre si um a linguagem que não entendia, mas em voz agradável. Ao sentar-se, sentiu-se fraco, e aquela iluminação,que oscilava constantemente, desde uma intensidade ofuscante até uma fraca luminosidade, perturbavam sua visão. Após umas três horas de viagem ele notou pela janelinha ao seu lado que não havia mais escuridão lá fora e viu cidades com altos edifícios e matas de coloração mais escura do que conhecia. Depois de umas três horas a nave entrou de novo na escuridão.
REGRESSO
Os tripulantes mostraram-lhe um painel no qual apareciam, coloridos, veículos e pessoas que aparentemente o olhavam. Só havia luminosidade no painel quando estava escuro lá fora. Dirceu teve a impressão e que a maior parte da conversação dos homenzinhos era sobre aquele painel.
Ao regressarem, a nave desceu no mesmo local, parando a uns 3 metros do chão. Dirceu foi amarrado e descido por um dos pequeninos. Quando tocou no solo a amarra soltou-se por si mesma, sendo recolhida pelo aparelho que, em seguida, afastou-se em vôo oblíquo para cima, desaparecendo em poucos segundos.
No local de aterrissagem Dirceu Góes procurou imediatamente aliviar a bexiga, que sentia muito cheia. Com enorme surpresa notou então que antes de sair a urina era expelido pela uretra um gás sibilante. E por 3 ou 4 dias esse gás era expelido antes da urina.
Como se sentia um pouco fraco das pernas ao descer do disco, ficou sentado no chão uns 10 minutos, para recuperar energias. Chegou em casa pouco depois das 5 horas da manhã. Passou 5 dias acamado, com forte disenteria. nos primeiros dias teve febre. Emagreceu e sentiu dores de cabeça e fraqueza durante um mês, período em que permaneceu em casa. Não foi ao médico.