No ano de 1973, um estranho fenômeno causou danos em uma residência no
bairro do Boa Vista, em Curitiba. Eram aproximadamente 2 horas da manhã
quando surgiu um clarão do lado de fora da residência. No dia seguinte,
várias telhas estavam deslocade.
Era uma noite de lua minguante, o ano 1973, céu com algumas estrelas,
sem nuvens, a família Baron que residia na rua Marcelino Nogueira,
esquina com Eduardo Geronasso no bairro da Boa Vista em Curitiba,
pernoitava tranqüila. Por volta das 02:00h. da madrugada, Célia
levantou-se para tomar seu remédio. Seu pai Antonio Baron acompanhou-a
preocupado e para ter certeza de que ela não necessitava de mais alguma
coisa. O Sr. Baron ia à frente, quando chegaram a área de serviço, onde
existia um vitraux grande, quando um clarão muito forte surgiu do lado
de fora. Parecia um flash, só que era intermitente e amarelado. O
vitraux que se encontrava a sua frente emborcou para dentro da casa como
se fosse de borracha. Imediatamente o Sr. Baron puxou sua filha na
intenção de protegê-la, pois pensou que a janela iria arrebentar
machucando a ambos. Segundos depois, para seu espanto, nada aconteceu.
Nesse mesmo instante notaram que a cortina, que era de plástico e
encontrava-se aberta, subiu até o teto quase grudando e desceu apenas
quando o vitraux voltou ao normal. Curiosamente a janela encontrava-se
fechada, descartando a hipótese de uma corrente de ar.
Em seguida ocorreu uma espécie de explosão ou vácuo, parecendo levantar a
casa. Pensou que sua residência iria cair abaixo, tamanha era a força
que ele imaginava estar sendo realizada, para produzir tais fenômenos.
Nesse interim, sua esposa Walquiria, juntamente com seu filho Gilberto,
levantaram-se assustados para ver o que sucedia, quando tiveram a
sensação de que o telhado de sua casa estava sendo levantado ou mexido.
A essa altura todos se encontravam na sala apavorados, imaginando o que
poderia estar ocorrendo. Quando os ruídos cessaram e a luz apagou-se –
aparentemente tudo estava calmo –, resolveram abrir a janela da sala
para olharem para o lado de fora e ver o que possivelmente estava
ocasionando tais fenômenos. Foi quando avistaram aproximadamente 20
metros do muro de sua casa caído no chão. Lá fora também notaram que um
pinheiro Araucária de 20 m de comprimento encontrava-se caído no meio da
rua a aproximadamente cinco metros do local onde originalmente estava
plantado. Também notaram que o portão do muro caído encontrava-se
retorcido e duas a três telhas encontravam-se quebradas no chão. O Sr.
Baron pediu a Gilberto que fosse ao alçapão do sótão para observar como
se encontrava o telhado. Chegando lá seu filho gritou para seu pai
afirmando que várias telhas haviam desaparecido. Indignado com a
noticia, o Sr. Baron seguiu em direção ao sótão para observar com seus
próprios olhos o desaparecimento das telhas, pois custava a acreditar
que isso havia ocorrido. Lá chegando pôs a cabeça para fora do alçapão e
estarrecido encontrou aproximadamente 700 telhas sobrepostas sobre o
restante. O mais estranho é que se encontravam encaixadas umas na outra
como se estivessem no lugar. Mais tarde perceberam que em duas casas ao
lado da sua, também tinham sido arrebentadas, mas apenas uma quina do
telhado sem mais danos. Outras duas casas que se encontravam em fase de
construção, apresentavam os muros caídos como na residência do Sr.
Baron. Em um terreno baldio em frente, ainda havia uma cerca de ripas,
que foi em grande parte lançada em direção à residência do Sr. Baron.
Também notaram que faltavam algumas chapas de zinco, que seriam usadas na construção de um barraco em sua casa de campo.
Vizinhos de até duas quadras curiosos e assombrados vieram ao local
verificar o acontecido e estranharam o fato de ter acontecido apenas na
casa do Sr. Baron e não em suas casas. Também acharam por demais
estranho o céu estar limpo, sem sinal de chuva ou de tempestade, pois
era a explicação mais lógica para os fatos ocorridos naquele local.
Somente por volta de 06:30h. da manhã daquele dia surgiram nuvens e se
fez uma chuva fraca. Todos ajudaram a família Baron a telhar a casa
novamente e mais tarde os muros foram novamente levantados.
Entrevistamos vários moradores da região que ainda lembravam o fato e
alguns não conseguindo uma explicação plausível para o ocorrido
comentaram que parecia uma espécie de redemoinho que veio dos céus,
avançou sobre a residência do Sr. Baron e subiu ao céu novamente, pelo
menos para ele, assim parecia. Ao indagá-lo sobre o tempo naquela noite
recebi a confirmação de que o céu encontrava-se estrelado, mas o que
mais poderia ter ocorrido? Perguntou-me o indignado vizinho.
O Sr. Baron salientou-nos que as telhas de sua casa estavam encaixadas
de tal maneira que lembravam transporte de algum tipo de um lado para
outro, e não encontrando uma explicação melhor achava que se tratava de
algum tipo de “disco-voador”, pois foi a única alternativa lógica que
conseguia pensar.
Todos os membros da família avistaram durante o fenômeno um “clarão” que
entrou por todas as janelas o que permitia enxergar como se “fosse dia”
as casas vizinhas, calculando-se uma visibilidade de até 36 metros em
plena noite. Os muros arrebentados, bem como o pinheiro Araucária
arrancado do local e o portão de ferro retorcido, não tiveram nenhuma
explicação plausível, pois apenas sua residência e duas vizinhas em
construção é que foram afetadas. Uma explicação que a ufologia pode
responder, sendo que todos os fenômenos ocorridos naquela noite de 73,
poderiam estar ligados à casuística ufológica. Salientamos que o clarão
luminoso, o suposto transporte de matéria, bem como a explosão, ou
vácuo, nos lembram um engenho inteligente conhecido na literatura
ufológica como O.V.N.I. Popularmente conhecido como disco-voador, que
possivelmente poderia estar em cima da residência da família Baron na
época do incidente. Um incidente que para estudiosos da parapsicologia
poderia tratar-se de algum tipo de fenômeno poltergeist, geralmente
ligado a um ou dois adolescestes com distúrbios psicológicos, mas
salientamos que isso ocorreu apenas uma única vez na vida da família
Baron, desta forma descartando essa possibilidade.
O Sr. e a Sra. Baron, não residem mais no bairro da Boa Vista,
mudaram-se para o Juvevê. Sua filha, Célia Maria Baron casou-se, bem
como seu filho Gilberto Baron, que hoje reside em Santos (SP).
Fonte: www.fenomenum.com.br