Uma estrela invadiu o Sistema Solar e nós só percebemos agora!

Uma estrela invadiu o Sistema Solar e nós só percebemos agora!

É inacreditável! O famoso "segundo Sol" foi descoberto e confirmado pelos cientistas?




Sabe aquela famosa teoria conspiratória que fala sobre um suposto "segundo Sol"? Bem, é praticamente isso... mas o fato é que só agora que percebemos que o nosso Sistema Solar recebeu uma visita ilustre, íntima e perigosa.

Um grupo de astrônomos da Universidade de Rochester revelou recentemente que uma estrela anã-vermelha visitou o Sistema Solar, e passou a apenas 0,5 anos-luz do Sol, e isso aconteceu quando o ser-humano moderno começou a se difundir no continente asiático, a cerca de 70.000 anos atrás.

Nossos ancestrais provavelmente nunca notaram a passagem da Estrela de Scholz, como foi apelidada. Apesar de ser uma estrela não significa que ela tenha o mesmo brilho que o Sol. Uma anã-vermelha tem um brilho muito mais fraco.

Atualmente, ela está a 20 anos-luz de distância da Terra, e só foi descoberta em 2013. Mesmo durante sua passagem há 70 mil anos, quando estava 25 vezes mais próxima e 600 vezes mais brilhante, provavelmente eram necessários binóculos ou telescópios para observá-la, o que não era uma realidade daquela época. No entanto, estrelas magneticamente ativas podem gerar explosões e flares, e ocasionalmente, ela pode ter se tornado brilhante o suficiente para despertar a curiosidade de alguns observadores... mas se isso aconteceu, ela seria vista no máximo como uma pequena supernova, se é que alguém reparou...

Oficialmente conhecida como WISE J072003.20-084651.2, ela quase certamente passou pela Nuvem de Oort onde orbita a maioria dos cometas, mas provavelmente não chegou na nuvem interior, o que teria causado uma perturbação gravitacional imensa, desencadeando um efeito cascata de cometas em todo o Sistema Solar interno.

Uma equipe liderada pelo Dr. Eric Mamajek, da Univerdade de Rochester, publicou um artigo especial na famosa revista The Astrophysical Journal Letters com o título "O sobrevôo mais próximo conhecido de uma estrela no Sistema Solar".

Para determinar a velocidade e a direção da Estrela de Scholz, o co-autor do estudo Dr. Valentin Ivanov, do Observatório Europeu do Sul (ESO) mediu sua velocidade radial via efeito Doppler, e percebeu que ela estava se movendo para longe do Sol de maneira bem rápida.

"O pequeno movimento tangencial e a proximidade indicava inicialmente que a estrela estava prestes a ter um encontro com o Sistema Solar, ou que o tinha feito recentemente", comenta Mamajek. "Mas observações mais detalhadas foram consistentes para afirmar que o encontro não está próximo, mas sim que aconteceu há pouco tempo. A estrela está se afastando de nós numa velocidade 5 vezes maior do que a sonda Voyager 1".

Calcular o caminho preciso de uma estrela sempre envolve algumas incertezas, uma vez que a gravidade de outros objetos próximos pode causar distorções em sua órbita. Por isso, segundo Mamajek, há uma chance de 2% de que a Estrela de Scholz não tenha passado no interior da Nuvem de Oort, mas sim nas suas redondezas.


Então a 'Estrela Nemesis' existe?

Em 1984, os paleontólogos David Raup e Jack Sepkoski disseram que uma estrela anã, hoje amplamente conhecida como a Estrela Nemesis, tinha uma órbita elíptica acentuada, e a cada 26 milhões de anos, ela passava pelo Sistema Solar causando fortes perturbações nos cometas e consequentemente, extinções em massa.

O fato curioso é que a recém-descoberta "Estrela de Scholz" quase se encaixa perfeitamente nesse cenário. A órbita da suposta Estrela Nemesis se estenderia a cerca de 95.000 UA de distância, enquanto que o sobrevôo mais próximo da Estrela de Scholz chegou a uma distância de aproximadamente 50.000 UA. Apesar de estudos recentes descartarem a existência da suposta Estrela Nemesis, a Estrela de Scholz (coincidentemente) se parece bastante com a teoria apocalíptica de Nemesis.

Mas a Estrela de Scholz (perturbadora da Nuvem de Oort da vida real) é uma pequena estrela anã vermelha, com classificação espectral M9, uma classe comum de estrelas que corresponde a cerca de 75% de todas as estrelas do Universo observável. A Estrela de Scholz tem apenas 15% da massa do Sol, e pertence a um sistema binário com uma anã marrom de classe T5. Acredita-se que as anãs marrons são abundantes no Universo, mas devido ao seu baixo brilho, são extremamente difíceis de serem detectadas, principalmente se elas possuem companheiras mais brilhantes.

Fonte http://www.new-age-gamer.com/news/uma-estrela-invadiu-o-sistema-solar-e-nos-so-percebemos-agora/

mas andes
Ufólogo e integrante do Grupo de Amigos que Estudam Mistérios e Ufologia criado em 1997, atuando em Guarujá e região, efetuando pesquisas nas áreas de ufologia e espiritualidade, e suas diversas ramificações. Uma estrela invadiu o Sistema Solar e nós só percebemos agora!.
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1 comentários:

Anónimo25 de abril de 2016 às 11:32
http://www.montfort.org.br/seitas-ufologicas/

https://www.youtube.com/watch?v=hV5QveiEOj4

7 de abril de 2016
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Seitas Ufológicas

Autor: André RoncolatoAndré Roncolato discorre sobre a ufologia e as seitas ufológicas, demonstrando a existência de uma mentalidade misticista e religiosa por trás da busca por vida extraterrestre.

Título da aula: Seitas Ufológicas

Exposição: André Roncolato Siano

Apresentação: Alberto Zucchi

Data de gravação: 17/03/2016

Data de publicação: 06/04/2016

Duração: 84 minutos

Bibliografia básica:

YATES,F. Giordano Bruno e a Tradição Hermética. ed. Cultrix
FLAMARION, J.L. Palestra na Universidade de Belgrano, em 8 de junho de 1978 in Jorge Luis Borges: Cinco visões pessoais. Ed. UnB, Brasília – DF, 1987 apud Yuri Vieira
SWEDENBORG, E. De Telluribus in mundo nostri solaris quae vocantur planetae. 1758
MOISSEEFF, M. O que se encobre na violência das imagens de procriação dos filmes de ficção científica, 2005
DÚNER, D. The natural philosophy of Emanuel Swedenborg. Biskospsgatan. p.459
PEREIRA, M. E. et al. Investigações psicológicas no ciberespaço: o impacto do interesse, filiação grupal e conhecimento na adesão às crenças ufológicas. Interação em Psicologia, 2006, 10(2), p.375-384