Biólogos norte-americanos resolveram um mistério em torno da bactéria Desulforudis audaxviator: ela veio do espaço e sobreviveu se alimentando de radiação.
Esta, ao menos, é a afirmação do astrobiólogo Dimitra Atri, que trabalhou ao lado de cientistas do Blue Marble Space Institute of Science. A enigmática bactéria foi descoberta em 2002 em uma mina da África do Sul, a quase 3 quilômetros de profundidade.
De acordo com a pesquisa, o micróbio se alimenta de radiação ionizante, ou seja, um tipo de energia que os átomos liberam e cuja fonte são os elementos radioativos encontrados no subsolo. Isso explicaria como o micróbio conseguiu sobreviver a tamanha profundidade.
No espaço exterior, essa forma de radiação é gerada pelo fenômeno das supernovas, ou seja, enormes explosões estelares. A magnetosfera e a atmosfera planetária funcionam como um escudo, mas, em outros corpos com menor atividade magnética e densidade atmosférica, essa radiação pode ser crucial na evolução da vida.
A descoberta, no entanto, reforça a hipótese de que a vida na Terra veio do espaço exterior. Na opinião de Dimitra Altri, Marte seria a fonte mais provável.
A descoberta, no entanto, reforça a hipótese de que a vida na Terra veio do espaço exterior. Na opinião de Dimitra Altri, Marte seria a fonte mais provável.
Fonte: RT Actualidad
Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons
Autor : /ufologiagja.blogspot.com
Ufólogo e integrante do Grupo de Amigos que Estudam Mistérios e Ufologia criado em 1997, atuando em Guarujá e região, efetuando pesquisas nas áreas de ufologia e espiritualidade, e suas diversas ramificações. África: é descoberto um organismo extraterrestre que se alimenta de radiação cósmica.